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PT nega acusações de caixa 2 na campanha de Alexandre Cesar

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O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores contestou nesta quinta-feira as informações sobre uma suposta utilização de esquema de caixa dois pela sigla nas eleições em 2004. Em texto divulgado em forma de matéria jornalística pela assessoria do partido, críticas ácidas a imprensa, que vem divulgando a possível existência do esquema. “As matérias veiculadas são mentirosas e montadas de forma tendenciosa exclusivamente para uso político” – diz o texto.

“O PT nunca negou as dívidas nem mentiu quanto ao seu montante, agindo sempre de boa-fé, buscando a solução das pendências. Por se tratar de um assunto interno, sempre se recusou a dar divulgação, mas em vista da má-fé como o assunto tem sido divulgado e o evidente cunho politiqueiro das denúncias, vê-se obrigado a prestar estes esclarecimentos” – acrescenta o texto.

O texto sustenta que a campanha majoritária de Cuiabá “não operou com caixa dois, registrando contabilmente toda a movimentação de recursos”. Como prova, ressalta que “o resultado contábil registrou dívida de 1,1 milhão de reais, integralmente declarada na prestação de contas apresentada ao TRE/MT”.

“O documento apresentado, que subsidiaria as levianas acusações de falsidade na prestação de contas da Capital, refere-se a uma Confissão de Dívida assinada pelo Diretório Estadual e que compreende dívidas da campanha de Cuiabá (devidamente declaradas), além de juros moratórios (de novembro e dezembro/04), bem como de outros débitos relativos à pré-campanha de Cuiabá, ao projeto “O PT quer ouvir você” e, sobretudo, a dívidas assumidas para suporte a campanhas eleitorais no interior do estado” – afirma o texto da assessoria do PT.

O documento ainda observa que por orientação do Diretório Nacional – e até porque o procedimento não apresenta qualquer irregularidade contábil – as dívidas foram reunidas em um único documento, cujos valores finais foram apurados e reconhecidos em janeiro deste ano. “O procedimento não foi adotado unicamente com esta empresa, mas também com outras com as quais o partido tem dívidas” – assinalou, acrescentando que todas essas informações “estão na contabilidade do partido e constarão da prestação de contas partidária a ser encaminhada ao TRE/MT, relativa ao exercício 2005”.

Quanto à ação trabalhista proposta pelo publicitário Whater Dorighelo, contra o partido e o candidato majoritário às eleições de 2004 em Cuiabá, Alexandre César, o texto é suscinto: diz que “não há concordância com o valor pretendido” e que o partido declara que, quanto à campanha eleitoral de Cuiabá, não se reconhece qualquer débito junto ao reclamante.

Finalizando, o texto da empresa que presta assessoria ao PT frisa que a agremiação “responderá a demanda judicial e está à disposição do Ministério Público, da Justiça Eleitoral ou de qualquer órgão competente, para prestar informações ou esclarecimentos necessários”. Porém, frisa que, por outro lado, buscará judicialmente a reparação moral pelas acusações criminosas que vem sofrendo.

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