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PT marca encontro para acertar sucessão; Abicalil cobra Serys

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O Partido dos Trabalhadores (PT) vai realizar um encontro nacional no primeiro fim de semana após o Carnaval, nos dias 19, 20 e 21, para discutir como será o comportamento da agremiação em relação a sucessão presidencial e as disputas regionais para evitar o conflito interno. Diferente de outras eleições, nesta o diretório nacional não quer correr riscos e vai ditar as regras para os Estaduais antes que os mesmos decidam seus rumos de forma divergente. “Estamos afinando os discursos, mas a prioridade número um é a sucessão do presidente Lula e a eleição de Dilma Roussef”, disse a senadora. Serys Marly.

Em que pese o clima de cordialidade entre a senadora Serys Marly, entrevistada ontem pela Rádio CBN, do Grupo Gazeta de Comunicação, e o deputado federal e presidente do PT, Carlos Abicalil, que concordam ser o encontro regional marcado para o final de março, o ambiente apropriado para discutir as candidaturas e quem será candidato. Nos bastidores as assessorias de ambos trocam farpas e acusações.

“Até hoje não vi o partido se reunir para discutir a questão e me considero preparada e pronta para continuar a exercer a função de senadora da República”, disse Serys Marly, assinalando que ou é candidata a reeleição ou não será candidata a nada, o que poderia provocar um racha no PT.

Já o deputado Carlos Abicalil, na solenidade de entrega dos 705 equipamentos rodoviários adquiridos pelo Estado e repassados aos municípios, disse que o partido vai se reunir e discutir as candidaturas por completo. Ele concordou com a senadora de que o assunto terá que ser tratado no encontro regional, mas cobrou que “a decisão da maioria do partido tem que ser aceita por todos, ou seja, ela (Serys) terá que absorver o próprio discurso e não se refutar a aceitar a decisão da maioria”. Abicalil se diz amparado sob o peso de ter recebido 60% dos votos na eleição para renovação do diretório regional no final de 2009.

Serys disse que não há preteridos nem protegidos entre os presidente Lula e a ministra Dilma Roussef e frisou que a situação deve se acomodar após as discussões internas, mas voltou a negar qualquer interesse em se candidatar para cargo diferente do de senadora. “Ou é o Senado ou nada”, disparou ela assegurando que nunca se utilizou de ninguém para ser escada para subir na vida. “Conquistei os mandatos que tenho por meus próprios méritos e de valorosos companheiros e da sociedade do meu Estado”, disse.

Supostamente Abicalil deseja ser candidato ao Senado para abrir espaço para Ságuas Moraes à Câmara, que por sua vez abriria espaço para para o suplente Alexandre César à Assembleia Legislativa.

 

 

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