Em uma reunião, ontem à noite, a cúpula estadual do PSDB decidiu que irá reivindicar a vaga ao Senado Federal na chapa majoritária liderada pelo senador Pedro Taques (PDT). O posto ficou aberto após a desistência do senador e então candidato à reeleição, Jayme Campos (DEM). O partido descartou indicar o deputado federal Nilson Leitão e o então primeiro suplente do democrata, o empresário Marcelo Maluf. Os mais cotados são o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, e o atual vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles.
A favor de Marino pesa o bom relacionamento com o setor agrícola e também com o atual prefeito do município e seu padrinho político, Otaviano Pivetta (PDT), que também é um dos coordenadores da campanha de Taques. Além disso, Franz desempenhou uma boa gestão municipal alavancando índices na educação e saúde pública.
Por outro lado, a indicação de Salles serviria para contemplar a região Sul de Mato Grosso, mais especificamente Rondonópolis. “Estamos avaliando e até sexta-feira faremos a escolha. O certo é que o PSDB não abre mão de indicar o candidato ao Senado na chapa do senador Pedro Taques porque entende que tem nomes de peso político e representatividade social”, revelou uma fonte próxima ao PSDB.
Leitão não pretende concorrer ao Senado Federal já que entende ter mais chances de ser reeleito. Ele, que também é presidente estadual do PSDB, irá se reunir ainda hoje com Taques para comunicar a decisão do partido. O pedetista está cumprindo agenda eleitoral em Tangará da Serra.