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PSDB, PMDB e PSD são os três partidos mais bem votados em Mato Grosso

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O partido do governador Pedro Taques, o PSDB foi o grande vitorioso das eleições municipais deste ano em Mato Grosso. Além de líder em número de prefeituras, a sigla obteve o maior número de votos para candidatos a prefeito no Estado, contabilizando vencedores e perdedores de todos os municípios. Os mais de 356 mil votos obtidos, somado ao fato de que três das quatro siglas que estão na sequência do ranking são aliadas, dão ao tucano uma ampla base para a disputa eleitoral de 2018.

Pelo levantamento, a segunda sigla que mais recebeu votos foi o PMDB, apoiado por pouco mais de 240 mil eleitores. Na sequência, estão PSD, com 198.360 votos; PSB foi lembrado por 179.851 eleitores e o DEM, que alcançou 152.406 votos. Para o analista político Alfredo da Mota Menezes, o fato de que, exceto pelo PMDB, todas as demais siglas compõem a base do governador dá ao tucano uma vantagem na disputa eleitoral de 2018. “Além de ter o maior número de prefeituras de forma isolada com o PSDB, e essa dianteira aumenta quando os partidos são agrupados, o partido do governador também foi líder em votos, o que é muito importante”.

Neste cenário, alguns fatos chamam a atenção do analista, como o resultado obtido pelo DEM, que para ele coloca Jayme Campos como candidato natural ao Senado para 2018, ao lado do vice-governador Carlos Fávaro (foto) -PSD- e do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), todos no mesmo grupo político. “Se pensarmos que temos aí uma chapa fechada, será que o prefeito Mendes irá deixar o grupo para disputar por outra chapa, junto com Blairo Maggi (PP)? Isso será interessante verificar ao longo dos próximos meses”, pondera o analista, lembrando que Mauro é afilhado político de Blairo.

Para Menezes, embora a história traga exemplos como o do ex-governador Dante de Oliveira, que em 1994 venceu a disputa estadual contra Oswaldo Sobrinho, mesmo não contando com o apoio da maioria dos prefeitos, é de suma importância uma boa capilaridade na busca por votos em 2018.DECEPÇÕES – O desempenho do PP, partido do atual ministro da Agricultura, que alcançou uma modesta 10ª colocação no ranking, é classificado por Menezes como decepcionante. Isso porque, além de Blairo, a sigla conta com o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), que mantém uma intensa agenda de visitas e articulações em todo o Estado. “A viagem de Blairo aos países do Oriente durante o processo eleitoral fez muito bem ao país, muito bem a Mato Grosso, mas não fez bem ao partido”.

Outro desempenho ruim foi o do Partido dos Trabalhadores. Em queda na preferência da população, a sigla foi apenas a 15ª mais votada, recebendo 16.699 votos, atrás de partidos como o PSC, PV, PRB e o PPS. “Além da questão nacional, do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), da crise econômica do país e da Operação Lava Jato, o PT tem outros aspectos locais que fizeram com que ele caísse”. O analista lembra do racha no partido em 2010, quando uma corrente da agremiação decidiu lançar Carlos Abicalil ao Senado em detrimento do projeto de reeleição de Serys Slhessarenko, hoje no PRB. Abicalil acabou derrotado e Serys deixou o partido levando consigo muitos correligionários.

Dos 26 partidos votados nas disputas majoritárias, quatro participaram de sua primeira eleição municipal. São eles Solidariedade, Rede Sustentabilidade, PMB e PROS. Exceto pelo primeiro, que ficou na 9ª posição, muito pela votação alcançada pelo prefeito eleito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, os demais tiveram uma votação inexpressiva, abaixo de 5 mil votos. “No caso da REDE, que tem Marina Silva como possível candidata à presidência, é algo muito ruim, em que pese a falta de tempo para se organizar e o fato de termos uma campanha mais curta. Isso se repetiu em todo o país”.

O levantamento creditou os votos aos partidos dos candidatos a prefeito em detrimento às demais siglas que compunham cada coligação. Além disso, os votos em primeiro turno para a disputa de Cuiabá também foram contabilizados.

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