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PSDB e PSD podem se unir para o pleito eleitoral deste ano

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Apesar da executiva nacional do PSD já ter declarado publicamente apoio ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), uma possível aproximação com o PSDB do pré-candidato à presidência, senador Aécio Neves, contemplando os sociais democratas na chapa majoritária nacional por meio da indicação do ex-presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, à disputa pelo cargo de vice-presidente, pode fortalecer a formação de uma chapa alternativa em Mato Grosso.

De acordo com o presidente do diretório estadual do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, caso esta aliança nacional venha a se concretizar, deverá dar início a uma nova rodada de conversas no Estado. “Se o PSD que, eu repito, tem grande parte de seus membros com uma tendência a apoiar o Aécio Neves, estiver na chapa majoritária nacional, não tem como não sentarmos para conversar aqui em Mato Grosso”, ressaltou o parlamentar.

Por enquanto, as siglas caminham em projetos opostos no Estado. Os tucanos integram a roda de discussões para a composição da chapa de oposição encabeçada pelo pré-candidato ao Governo, senador Pedro Taques (PDT), enquanto o PSD tem como postulante ao comando do Palácio Paiaguás, pela base aliada à gestão Silval Barbosa (PMDB), o vice-governador e presidente do diretório da sigla em Mato Grosso, Chico Daltro.

Este, por sua vez, disputa com outros dois pré-candidatos a governador, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB) e o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) a chance de encabeçar a chapa da base aliada.

Ao secretário-geral do PSD de Mato Grosso, o presidente da executiva nacional, ex-prefeito Gilberto Kassab assegurou que não há a mínima possibilidade do partido deixar a base da presidente Dilma.

Daltro ainda garante que nem Kassab, nem o próprio Meirelles falaram sobre a possibilidade de aliança com os tucanos e ressalta que seu partido permanece unido em torno do mesmo projeto. “Qualquer manifestação de vontade de terem a participação e apoio do PSD só mostra a força do nosso partido mas, independentemente de quem quer que seja, toda e qualquer decisão será do diretório”, afirmou o presidente da sigla no Estado.

Por diversas vezes, o vice-governador afirmou que o PSD não abre mão de estar na base aliada. Contudo, por meio de Riva, a sigla teria ensaiado uma certa aproximação com o DEM, aliado de primeira ordem em Mato Grosso do PSDB.

Ainda, os tucanos sempre deixaram claro que sua prioridade para o pleito de outubro era o fortalecimento do palanque de Aécio. Desta forma, alçadas por uma possível aliança nacional, uma chapa com PSD, PSDB, DEM poderia ainda trazer consigo outros partidos que orbitam entre as pretensas coligações de base e oposição e remontar a um cenário semelhante ao das eleições de 2010, quando a disputa não se dividiu apenas entre dois lados.

Além de Silval, então candidato à reeleição, o pleito tinha como principal nome da oposição o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), numa coligação protagonizada pela dobradinha entre tucanos e democratas e o atual prefeito Mauro Mendes (PSB), cuja candidatura deu início ao movimento Mato Grosso Muito Mais.

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