O ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que ficou em terceiro lugar na disputa ao Senado nas eleições de 2018 e que entrou com o processo para provocar a cassação do diploma da senadora Selma Arruda (Podemos), confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e prática de Caixa 2, ainda mantém a esperança de ocupar a cadeira da ex-juíza sem a necessidade e novas eleições no prazo de 90 dias após a publicação do acórdão da decisão do TSE no Diário Oficial.
O apoio, desta vez, vem do PSD, que pretende ingressar com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão do TSE que, embora tenha cassado Selma Arruda, não atendeu ao requerimento para que Fávaro ficasse com a vaga. O argumento do partido é a inferioridade numérica que Mato Grosso terá no Senado até a realização de novas eleições. A informação é da Folha de S. Paulo.
A intenção do PSD é crescer a bancada e ganhar força no Senado. Atualmente a sigla tem nove representantes e pode ficar com dez, ultrapassando o Podemos e ficando com a segunda maior bancada naquele parlamento, atrás apenas do MDB, que tem 15 representantes.
Mesmo com o recurso, Fávaro trabalha para se viabilizar e concorrer novamente na eleição que será convocada pelo Tribunal Superior Eleitoral e que deve ocorrer até março do ano que vem. Atualmente, ele chefia o Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat) em Brasília.