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PSD quer Chico Daltro e Rui Prado na chapa majoritária

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O PSD de Mato Grosso, sob a presidência do vice-governador e pré-candidato ao governo, Chico Daltro, anunciou ontem uma estratégia que será levada à reunião ampliada da legendas da base, na segunda-feira, visando assegurar não apenas um, mas dois postos na chapa majoritária. Esse entendimento, que passa pela aprovação dos principais líderes do PSD do Estado, sugere a indicação do presidente licenciado da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Rui Prado, à posição de candidato ao Senado. A tática, que contaria, segundo Daltro, com apoio de “representantes de partidos da situação”, interpreta uma composição no grupo governista, ou seja, com possível respaldo das agremiações mais for-tes, como o PMDB, PT e PR.

Daltro frisou que as movimentações políticas, como as encampadas por Prado nesta semana, em encontro com o pré-candidato ao governo pelo PMDB, ex-juiz Julier Sebastião da Silva, são naturais nessa fase de articulações. “O Rui conversou comigo e com o secretário-geral, José Riva. É um bom quadro do PSD e como temos uma pré-candidatura colocada ao governo, a definição do projeto passará por debate interno. Ele (Rui) pode ser, com nossa majoritária assegurada (Daltro na liderança da disputa ao governo), uma indicação para o Senado”, assinalou.

Um viés ousado, em que Daltro pondera a chance de amarrar os planos, cedendo a vice para nomes como Julier ou o pré-candidato ao governo do PT, o ex-vereador Lúdio Cabral. Pontua ainda a possibilidade de outros nomes do grupo virem a ocupar vaga em suplências.

“Temos que considerar não apenas a vaga de vice e ainda de suplência, mas a corrida à Câmara Federal, onde essa construção da aliança pode refletir numa chapa com bons nomes para o Congresso”, disse frisando que representantes do agronegócio, como Rui Prado, também são aventados para esse cenário.

A direção estadual do PSD segue normativa da Executiva nacional, em deliberação assinada pelo presidente nacional, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que determina às legendas nos estados a construção de projetos próprios. Daltro segue esse alinhamento, num desenho político que sustenta os planos de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta semana, ele coordenou série de reuniões internas, muitas com a participação de membros de agremiações de peso da base aliada. Os entendimentos “nos bastidores” sustentaria a declaração de Daltro, sobre a possibilidade de o partido assumir os postos mais cobiçados na majoritária.

O partido traça novo cronograma de visitas ao interior do Estado, onde o PSD está representado nos 141 municípios. A política municipalista e social está no topo da lista prioritária da legenda apresentada nas bases. “Esperamos colher sugestões a serem inseridas no programa de governo”.

O “poder de fogo” do PSD, que será posto na mesa de debates com as agremiações aliadas, se verifica também pela representação do partido, que elegeu 39 prefeitos em 2012, 15 vice-prefeitos e 257 vereadores. A sigla, que está à frente de entidades como a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).

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