A reengenharia do governo do Estado para contemplar o PSD, assegurando o retorno do partido ao primeiro escalão, abre portas para que o deputado estadual José Domingos Fraga assuma o comando da Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana (Setpu), como está previsto. Mas por outro lado, a cúpula do PSD, presidido pelo vice-governador Chico Daltro, abrirá mão do comando da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa), pasta que ainda está na cota do PR, e que vem sendo administrada por Maurício Guimarães. Deputado federal Homero Pereira (PSD) revela que o partido deve optar pela Setpu em razão de a secretaria possuir maior poder de abrangência sobre os 141 municípios, e não apenas a Baixada Cuiabana, como é o caso da Secopa.
Homero destaca que entre os espaços oferecidos à agremiação, inicialmente, constava a Secopa e a Setpu além de outros como a Secretaria até então gerida por Domingos, de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Secretaria de Ciência e Tecnologia e Centro de Processamento e Dados de Mato Grosso (Cepromat). Mas no cenário de disponibilização de espaços, cabe ao PSD decidir pela ocupação "ou da Secopa ou da Setpu".
Houve entendimento na legenda, entre líderes e após amplos debates, de que melhores resultados poderão ser garantidos por meio da pasta de transportes, pela extensão de trabalhos voltados às gestões públicas. Vice-governador Chico Daltro lembra que não foi discutido com o governador Silval Barbosa o fechamento de questão. Ressalta ainda que o partido, desde que entregou os cargos, está preocupado com resultados de gestão. Entende que é preciso instituir a reforma de Estado, como propõe o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva. Homero acrescenta que é uma condicionante da legenda as mudanças e que ocupação de espaço passa por essa via.
Zé Domingos admitiu vir a assumir o comando da Setpu, mas só após definição oficial do PSD. A legenda pode retornar ao staff ainda no primeiro semestre deste ano. No PSD o assunto ainda vem sendo tratado com cautela, até porque depende de entendimentos com o PR.
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