Em que pese parecer que o desenho da chapa que será encabeçada pelo pré-candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), estar se desenhando com traços mais firmes nestes últimos dias que antecedem a convenção partidária que homologará as candidaturas, o PSB novamente pode alterar os planos do grupo.
Com o pedetista na disputa pelo comando do Executivo Estadual, já se dava como praticamente certa a indicação do senador Jayme Campos (DEM) para disputar a reeleição na chapa e também o nome do presidente licenciado da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro (PP), concorrendo como vice-governador.
Contudo, o PSB, após congresso realizado na noite da última sexta-feira (6) pelo diretório municipal de Cuiabá, decidiu por unanimidade que irá exigir espaço na chapa majoritária. “O partido não abre mão do direito de indicar o (a) candidato a vice-governador (a) ou ao senador Federal. A direção será encaminhada imediatamente para a Executiva Estadual”, destaca a nota encaminhada pela direção partidária.
Ainda, durante o evento, em que foram eleitos 88 delegados para a convenção estadual da sigla, responsável pela homologação das candidaturas, foi aclamada pela maioria dos militantes presentes, a pré-candidatura de Walter Reginold (PSB) ao Senado.
Um dos coordenadores da pré-campanha de Taques, Mauro Mendes já declarou por diversas vezes que não haveria problema em ter dois candidatos ao Senado na mesma chapa.
Contudo, na resolução nº 23.289 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Hamilton Carvalhido, em resposta à consulta formulada, destaca que “caso existente a coligação para Senador, sua constituição deve apresentar a mesma composição partidária da coligação para Governador, levando em consideração o que dispõe o artigo 6º da Lei nº 9.504/97”.