O secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e o presidente do diretório do PSB, deputado federal Fábio Garcia, reuniram-se, ontem à noite, para reforçar o apoio do partido ao governo. “Para ajudar a governar, existe uma conversa muito mais ampla do que espaço. A gente veio discutir como o PSB pode ajudar a governar Mato Grosso”, disse Fabio, acrescentando que o partido quer “uma interação mais intensa daqui para frente do PSB e sua bancada nas decisões do governo do Estado”.
Com quatro representantes na Assembleia Legislativa, o PSB chefia uma única secretário de Estado que é a de Agricultura Familiar com Suelme Evangelista, que é uma indicação pessoal do governador Pedro Taques. “Nós temos muitos bons quadros a disposição do governo”, acrescentou o presidente.
O PSB ainda estaria reivindicando mais espaço no primeiro escalão. Nos bastidores, circula que o deputado estadual Max Russi é uma das opções para assumir a Secretaria de Ciência e Tecnologia, rejeitada pelo deputado estadual Leonardo Albuquerque (PSD).
O diálogo da cúpula do PSB com o governo ocorreu um dia após o deputado estadual Oscar Bezerra cobrar a liberação de uma emenda parlamentar de R$ 2,5 milhões para viabilizar a implantação do curso de Agronomia no campus da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) em Juara. Ele chegou a declarar que migraria para a oposição se não fosse atendido.
O secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, negou qualquer mal-estar na relação com o PSB por conta deste episódio.
“Não há nenhuma aresta a ser aparada. O deputado Oscar participou da reunião e apresentou propostas para auxiliar a gestão. Foram definidos até temas que o PSB vai formalizar. O PSB sequer trouxe na reunião a possibilidade de sair da base. Sobre isso sequer falamos”. Participaram da reunião com o governador Pedro Taques a bancada do PSB na Assembleia Legislativa composta pelos deputados Mauro Savi, Max Russi, Eduardo Botelho e Oscar Bezerra bem como os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti.