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PSB deixa briga para indicar vice de Taques e deve ficar com suplência

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Apesar dos descontentamentos apresentados pelo PPS e PSB, o empresário do agronegócio, Carlos Fávaro (PP), se mantém como o pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT). Foram duas semanas de intensas conversas internas para manter a unidade no bloco oposicionista. As reinvindicação do socialista para compor o cargo de vice será contemplada na chapa para o Senado liderada pelo pré-candidato à reeleição, senador Jayme Campos (DEM).

O democrata admite que, até amanhã, haverá uma definição dos dois suplentes que estarão ao seu lado nesta disputa. Os nomes mais cotados são o da deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) e o do empresário Marcelo Maluf (PSDB). Taques tem evitado dar declarações à imprensa, neste momento, sobre as definições de composições sob o pretexto de atrapalhar os diálogos, além de algumas indefinições.

O recuo aconteceu há uma semana quando Pedro anunciaria o vice e por disputas internas acabou protelando a divulgação. O presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, acredita que até quarta-feira, o senador Pedro Taques possa oficializar os nomes quer farão parte da chapa majoritária.

No final de semana, foram várias reuniões, nas quais eles também avaliaram pesquisas quantitativas, que vão subsidiar os passos que serão dados pelo grupo até o início da efetiva disputa eleitoral. Mesmo não prestando declaração sobre o assunto, a indefinição do pré-candidato da base de sustentação atrasa ações estratégicas, principalmente, em termos de discursos.

No entanto, Jayme Campos confirmou que a pré-candidatura de Fávaro está “100% fechada”. O mesmo entendimento tem o porta-voz do grupo e prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). Segundo ele, as questões estão bem conversadas e as pendências e descontentamentos sanados. De acordo com o prefeito, os partidos devem buscar entendimentos para se fortalecerem à disputa.

“Está tudo apaziguado e o nosso sonho é eleger o Taques, já que temos um cenário favorável. Precisamos nos libertar deste desgoverno e restabelecer uma relação positiva para este Estado”, criticou Pivetta. Com este propósito, diz o prefeito, está todo mundo dentro deste projeto de Taques.

“Posso imaginar que até quarta-feira, vamos definir esta situação. Ainda hoje vou me reunir com o senador Pedro Taques para a gente conversar”, disse o democrata, se referindo ao afunilamento dos nomes que estão cogitados para compor a disputa para o Senado. Apesar dos vários nomes colocados, Jayme diz não ter restrição ao aos suplentes. O PTB também concorre internamente para indicar um dos dois suplentes.

Líderes do PDT e PSDB acreditam que o PSB pode ser contemplado com uma suplência na chapa de Jayme. Já o senador tem evitado dar declarações sobre o assunto para não criar novas celeumas no grupo. Isso porque estas suplências estão sendo discutidas para unir um maior número de siglas em torno da pré-candidatura de Taques.

Aliado de primeira hora de Taques, o PSB se reforçou com o PPS para reivindicar o cargo de vice-governador. Apesar da pressão, Fávaro continua mantendo o apoio da maioria dos partidos aliados e conta com o respaldo do setor do agronegócio no Estado, do qual ele é uma das lideranças em Mato Grosso. Somente por causa da disputa eleitoral deste ano, Fávaro se licenciou da presidência da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

O partido de Fávaro foi um dos últimos a aderir ao bloco de oposição. Porém, a indicação do setor, que apresentou uma lista tríplice ao candidato da oposição, ganhou respaldo dos líderes da área, que também tem um acordo para que qualquer um dos três indicados apoiasse o escolhido. Além de Fávaro, estavam incluídos o ex-prefeitos de Rondonópolis e Alto Garças, Adilton Sachetti (PSB) e Ronaldo Trentini (DEM), respectivamente.

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