Os partidos não podem ser mais tocados por dirigentes e militantes sem ser de forma profissional e a organização das siglas são condições essenciais para fazer política em prol do bem comum. Estas foram as principais constatações das lideranças do PSB após dois dias de exposições e debates com inúmeros assuntos que cercam a vida pública, seja de cargo eletivo ou direção partidária, no 1º Curso de Formação Política da Fundação João Mangabeira, no Centro Kolping, em Várzea Grande. A organização de capacitação e planejamento do partido.
O presidente do partido, deputado federal Valtenir Pereira foi enfático ao dizer da importância do curso de formação da fundação. “Quando se organiza o partido, com a formação para todos os filiados e eles têm a mesma sintonia, é mais fácil realizar a campanha”, conta. “Nós estamos agora dando as orientações para vocês pré-candidatos a vereador, prefeito, dirigente da direção municipal terem condição de ir para a disputa”.
Na manhã deste sábado, Valtenir e a secretária-geral do partido, advogada Luciana Zamproni, apresentaram regras gerais e orientações sobre a legislação eleitoral. O deputado também comentou sobre a atual reforma política, da qual é membro titular na Câmara dos Deputados.
Pelo menos duas propostas, defende, são claras. Uma delas, que ele propõe é a redução ou eliminação de vez da contratação de cabos eleitorais. “Queremos limitar cabo eleitoral na reforma política. O exemplo que citamos é o caso de Campo Verde em 2008. O juiz chamou os candidatos e estabeleceu 10 cabos eleitorais para um e para outro”.
O coordenador da Juventude Socialista do PSB, Rafael Cruz, repassou aos cerca de 70 participantes a organização e as políticas públicas do setor. Ele relembra que auxiliou na construção dos projetos e por sua iniciativa e concordância do ex-governador e atual senador Blairo Maggi e a então primeira-dama, Terezinha Maggi, Mato Grosso foi pioneiro na definição de uma política específica para a juventude.
A secretária de Finanças do Diretório do PSB em Cáceres e estudante de Administração, Angélica de Campos, diz que as exposições auxiliam todos na condução diária do partido. “O curso é um momento bom de convívio de militantes e filiados. Soubemos aqui que podemos fazer evento para integrar e saber como é o partido”, afirma.
O estudante de Economia da Unemat de Sinop, Rodrigo Cruz, diz que na sua cidade, pelo que conhece e convive com o partido, há uma aceitação boa da sigla. “O partido tem inúmeras soluções, como o caso da formação dos agentes comunitários de saúde. A cidade se identifica com as propostas do partido. E o partido vai ouvir as demandas de grupos sociais que tem na cidade”.
Ele observa que cursos como o feito pelo PSB proporcionam as pessoas saberem de correntes políticas, como o socialismo, e conhecimento a respeito de ideias do que seja um partido.