Lideranças estaduais do PSB se reuniram sábado passado em Cuiabá e projetaram o partido com pelo menos 50 candidaturas a prefeito em Mato Grosso nas eleições do ano que vem. Atualmente a sigla tem cerca de 90 diretórios instalados e busca ampliação. Em cidades-polo, como Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Cáceres, o presidente do partido, deputado Max Russi, já cogita alguns nomes.
Em Cuiabá, onde o plano principal era lançar o presidente da Câmara Municipal, vereador Misael Galvão, que demonstrou interesse em sair do PSB e ingressar no PTB, o plano B é o ex-prefeito Roberto França, que recebeu o convite de Max na semana passada e ficou de avaliar. Partidários também cogitam o nome do empresário João Dorileo Leal e do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
No interior, o PSB trabalha com nomes que foram testados e bem aceitos nas eleições do ano passado. Em Várzea Grande Cuiabá, o principal nome é o do jovem vereador Ícaro Reveles, que tentou uma vaga de deputado federal, e que, apesar de não ter conquistado a cadeira, teve a maior votação no município.
Também em Rondonópolis, as eleições de 2018 servem como termômetro. A predileção de Russi é pela professora Marildes Fernandes, que já foi secretária municipal de Saúde e que no pleito passado recebeu o maior número de votos no município, superando, inclusive, o deputado eleito José Medeiros (Podemos).
Em Cáceres a situação e menos definida. O PSB trabalha com a possibilidade de emplacar a vice-prefeita Eliene, que ainda não está filiada. Para as eleições do ano que vem, as regras mudaram. A legislação não permitirá a coligação nas chapas majoritárias e os partidos que pretendem ter candidaturas, precisarão estar consolidados para caminharem sozinhos. Apenas as coligações para vereador é que estarão permitidas.