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PSB afirma se sentir excluído de discussões no bloco de oposição

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A desavença entre o DEM e o PSB só foi o estopim para o partido socialista expor a sua insatisfação com grupo de oposição, liderado pelo senador Pedro Taques (PDT), pré-candidato ao governo do Estado. Na conversa com o porta-voz do bloco, o prefeito Otaviano Pivetta (PDT), o presidente do PSB, Mauro Mendes, se queixou que a sigla se sentia excluída das discussões. Apesar do novo desentendimento, Pivetta diz que a questão está apaziguada.

“Os bombeiros, que têm bastante, já apagaram”, completou o pedetista. Ele entendeu que a nota de repúdio do PSB contra o deputado federal Júlio Campos (DEM) foi fora da hora e atrasada. Para Otaviano, o desentendimento havia sido superado. Porém, ele pondera que o PSB entendeu que Mendes “não merecia ouvir tanta porcaria”.

Após a crise do DEM com o provável aliado PR, que acabou desencadeando a briga do PSB com o Democratas, a sigla socialista avisou ontem, por meio de nota, que irá promover uma série de encontros com o objetivo de construir um novo projeto político e se fortalecer às Eleições 2014.

“O momento agora não é apenas de discutir as composições partidárias, mas de definir o projeto que o PSB deseja para Mato Grosso e para o Brasil”, diz um trecho, citando que as articulações serão lideradas pelo presidente estadual da legenda, prefeito Mauro Mendes.

Conforme Pivetta, que se licenciou do cargo de prefeito para tratar de assuntos pessoais, membros da Executiva do PSB entenderam que Mauro fez um grande esforço para atrair o PR e não foi em benefício próprio, conforme teria insinuado o democrata. Mendes não quis se manifestar sobre o episódio.

 “Pedro tem dificuldades para captação de recursos e ele não vai arrecadar de qualquer maneira, por isso precisa que as composições sejam bem feitas, foi neste sentido”, relembrou Pivetta. Além de ofendido com as declarações de Júlio, Mauro sentiu que o PSB está sendo excluído. Mesmo com o tom do discurso elevado do prefeito, a deputada Luciane Bezerra (PSB) prefere não se manifestar sobre o assunto.

O PSB aproveitou para relembrar que foi protagonista do processo eleitoral de 2010, quando Mauro foi candidato ao governo e Taques eleito senador. Conforme Pivetta, a sigla reclamou que precisa ser mais ouvida. O porta –voz diz que o caso envolvendo DEM e o PSB está encerrado e neste final de semana haverá uma nova reunião do grupo.

“Nenhum dos dois partidos sairão do bloco, isso é uma coisa miúda e desinteressante que ninguém leva vantagem”, avaliou. Procurado, Taques também não quis falar sobre a situação.

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