Os promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) Marco Aurélio de Castro e Marcos Maciel Munhoz revelaram que novas fases da "Operação Ventríloquo" acontecerão em breve e atingirá outros deputados estaduais. “Esta operação surge como a descoberta de fraudes na Assembleia. Uma testemunha colocou um cenário que nos causa arrepios. Teve recebimentos de valores paralelos, e não é o MP quem diz isso, são testemunhas, que citaram hoje pagamentos de mensalinhos”, disse o coordenador do Gaeco, se referindo ao ex-deputado Maksuês Leite que confessou recebimentos de R$ 30 mil mensais no período em que foi parlamentar.
Os promotores garantem que existem provas suficientes para deflagrar outras operações, que vão atingir outros deputados. “Mais casos virão à tona e outras pessoas serão envolvidas. Queremos saber quem são as pessoas beneficiadas e para onde foram esses recursos”, disse promotor.
Riva figura como chefe do esquema e o pagamento de mensalinho, segundo o promotor Marco Aurélio, seria para evitar confrontos com a mesa diretora.
Os representantes do Ministério Público disseram que as investigações pretendem recuperar, além do dinheiro desviado, a moral do parlamento mato-grossense.