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Promessas de Mauro Mendes ao governo se repetem

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A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)

O governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), assumiu o compromisso de reduzir de 24 para 15 o total de secretarias de estado. Promessa semelhante foi feita pelo democrata quando assumiu pela primeira vez, em 2012, a prefeitura de Cuiabá. Na época, Mendes disse que cortaria de 24 para 7 pastas, mas acabou apenas com duas autarquias e uma secretaria.

A reforma administrativa da prefeitura desfez as secretarias de Habitação e Assuntos Estratégicos, e duas autarquias, o Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores Públicos de Cuiabá (Cuiabá-Prev) e o Fundo Educacional de Cuiabá (Funec). A pasta de Assuntos Estratégicos (PTB) havia sido criada pelo antecessor, Chico Galindo (PTB), e mantinha um representante em Brasília, estrutura que Mauro considerou desnecessária.

Além do corte de secretarias, o futuro governador tem garantido a redução em 30% do número de comissionados. Promessas como estas também já foram feitas quando ele esteve no comando do Palácio Alencastro. A proposta tem sido defendida inclusive pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB), adversário de Mendes nas eleições, e que agora busca uma vaga na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

A reforma que incluía redução de pastas e de cargos na prefeitura foi viabilizada por projeto de lei complementar entregue por Mendes na Câmara de Cuiabá em novembro de 2014 e aprovado em dezembro do mesmo ano. A Lei Complementar 359/2014 mudou diversos pontos da Lei Complementar 225/2010. A nova lei fundiu as secretarias de Cultura, Esporte e Turismo e as secretarias de Governo e Comunicação.

Algumas secretarias mudaram de nome, como foi o caso da Secretaria de Infraestrutura, que passou a se chamar Secretaria de Obras Públicas, e da Secretaria de Ordem Pública, antigamente denominada Secretaria de Apoio à Segurança Pública. O processo de redução das pastas foi pensado pelo ex-secretário de Comunicação, Kleber Lima, e pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo.

De acordo com o médico Werley Peres e secretário de Saúde antes da reforma administrativa ser aprovada, a pasta que comandava teve uma redução de 135 para 98 cargos comissionados no período. Ele avalia que, apesar da reforma ser positiva, houve complicações em encontrar técnicos que aceitassem trabalhar pelo baixo valor recebido nos cargos comissionados. “Hoje o valor que se paga não é atrativo para quem está fora do serviço público ou mesmo para quem está dentro”, afirmou Perez. “Reduzir cargo comissionado é positivo, mas ao mesmo tempo cria uma situação em que talvez se devesse aumentar os salários, para atrair bons profissionais às secretarias”, completou.

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