A Câmara de Sinop não aprovou, agora há pouco, em sessão ordinária, o projeto 032, da prefeitura, que autorizava a criação de 17 novos cargos no quadro de efetivos e comissionados. A votação terminou empatada em 5 a 5. O voto da presidente Sineia Abreu, que seria minerva, foi pela aprovação. A proposta, que alterava a lei de 1999, que criou o lotacionograma geral, já teve parecer favorável das comissões de Justiça e Redação, e Finanças e Orçamentos. Mas, em plenário, a oposição ao prefeito Nilson Leitão conseguiu derrubá-lo. Votaram contra José Pedro Serafini, Mauro Garcia, Valdemar Júnior, Zuleica Mendes e Sebastião Moura. Eles argumentaram que o projeto deve ser mais detalhado e não ser encaminhado ao Legislativo como ‘ como um pacotão’. “Não seria nenhum desperdício de tempo para o Executivo apresentar individualizada a criação”, cobrou José Pedro Serafini (Pedrinho).
Pedrinho acrescentou que “se o Executivo entender que precisar de uma autorização Legislativa para contratar médicos, garis, professores, votaremos aprovando como fizemos há dias, autorizando de maneira rápida, a contratação. No geral, entendemos que o Executivo tem que fazer o concurso, com cargos que ainda não foram criados. No entanto, na maneira como o projeto é apresentado, me manifesto contrário à aprovação”, acrescentou.
Para os vereadores Mauro Garcia e Valdemar Júnior, deve-se ‘evitar o chamado pacotão de cargos’. ” Se precisar de médicos, garis, estaremos aprovando os projetos com tranqüilidade. Por que o desespero pelo concurso?”, questionou Valdemar Júnior.
Para o vereador Roberto Trevisan a oposição acha “que será o prefeito quem escolherá, a dedo, quando, na verdade, será através de concurso”.
Pela proposta, seriam abertas 315 vagas para os 105 cargos já existentes, e 200 vagas para os 17 novos cargos.
(Atualizada às 18:55hs)