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Proibição de Prova de Laço mobiliza políticos de Mato Grosso em favor dos esportes equestres

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Karen Malagoli/arquivo)

A decisão judicial que suspendeu a realização das Provas de Laço na Semana do Cavalo em Cuiabá mobilizou a classe política mato-grossense em favor dos esportes equestres. Senadores, deputados, prefeitos e vereadores saíram em defesa dos praticantes publicando vídeos de apoio e se mobilizam em busca de alteração na legislação estadual e nacional.

Em Mato Grosso, um projeto de lei, de autoria do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) já tramita para regulamentar a prática de esportes com animais e a organização de eventos. O texto inclui a exigência de acompanhamento veterinário e cria, entre outras cosias, normas de acondicionamento dos animais, visando evitar os maus tratos.

Dal Bosco já pediu dispensa de pauta para acelerar a tramitação da matéria e espera que até o dia 18, quando os criadores se mobilizam para fazer um protesto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, possa ser votada em redação final e encaminhada para sanção do governador Mauro Mendes (DEM).

Na legislatura passada, o projeto de Dal Bosco chegou a ser aprovado em plenário, mas foi vetado pelo então governador Pedro Taques (PSDB) e o veto foi mantido na Assembleia pela diferença de um voto. Agora, com toda mobilização, o parlamentar espera que a lei seja sancionada por Mauro Mendes.

Na Assembleia, deputados como Doutor Eugênio (PSB), Doutor João (MDB), Ulysses Morares (DC), Nininho (PSD), Sílvio Fávero (PSL) e outros já manifestaram apoio e engrossam o coro dos produtores que sonham ir até o presidente Jair Bolsonaro (PSL) cobrar alteração na legislação nacional pela regulamentação dos esportes.

Em Sinop, o vereador Hedvaldo Costa (PR) mobiliza políticos em favor da causa. Ele aproveitou que na sexta-feira passada alguns deputados estaduais e o senador Wellington Fagundes (PR) estavam na cidade para gravar vídeos de apoio. Num deles, com Fagundes e com a prefeita Rosana Martinelli, que é pecuarista, ele pediu apoio para ir até Brasília conversar com Bolsonaro. Fagundes é médico veterinário e consignou apoio.

“É possível e vamos trabalhar [reunião com Bolsonaro]. O presidente é receptivo e conhece o que é a lida e a labuta no campo. Podem contar comigo e vamos trabalhar”, declarou o senador.

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