A profissão, ou a ocupação, também está no DNA dos candidatos. Colocá-las antes dos nomes reais na urna é uma maneira de se identificar e também de gerar empatia com as classes por eles representadas. O site de divulgação dos candidatos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que em Mato Grosso os professores foram os que mais colocaram a profissão antes do nome, com 25 registros concorrendo a uma vaga de deputado estadual ou federal.
Na sequência aparecem os profissionais de que identificam como doutores, sejam médicos ou advogados. Estes somam 20 candidaturas, mas poderiam ser 22 se outros dois não se cadastrassem como delegados.
A terceira ocupação mais apontada é a de pastor, com cinco candidaturas. Os evangélicos também tem um bispo tentando alcançar a Câmara Federal.
Somados, os profissionais das forças de segurança, que aparecem na esteira da popularidade de Jair Bolsonaro (PSL), representam 16 candidaturas, que se dividem em coronel (3), delegado (2), guarda municipal (1), major (1), sargento (quatro), cabo (3), policial federal (1) e tenente coronel (1).
Cacique, cantora, enfermeira, engenheiro e jornalista são as outras profissões que aparecem registradas como nomes que vão aparecer nas urnas.