Ao contrário do que foi dito pelo deputado e presidente da Assembleia, José Riva sobre a Operação Jurupari, que prendeu ontem sua esposa Janete Riva, seu genro Carlos Antônio Azói e o assessor Adilson Figueiredo, servidor do Intermat, de que se tratava de perseguição política, o procurador da República Mário Lúcio de Avelar rebateu suas críticas. Segundo Avelar o objetivo da investigação é acabar com a corrupção e o favorecimento político na área ambiental como sanear os órgãos do setor.
A Operação foi deflagrada ontem pela PF com 91 mandados de prisão preventiva e mais 91 mandados de busca e apreensão em diversos municípios de Mato Grosso e mais cinco estados, expedidos pela Justiça Federal. Até o final da tarde, 64 prisões já tinham sido efetuadas pela PF.
O objetivo da operação que teve as investigações iniciadas há dois anos, foi reprimir a extração, transporte e comércio ilegal de produtos florestais na Amazônia mato-grossense, principalmente aqueles provenientes do interior e entorno de áreas protegidas federais, como terras Indígenas e parques nacionais cujo prejuízo até o momento teria sido de R$ 900 milhões.