O Procurador Mauro (Psol), que viu sua popularidade cair de 21 para 14 pontos entre a primeira e a segunda medição do Ibope na preferência popular para o Senado e ser ultrapassado na segunda colocação pelo deputado Nilson Leitão (PSDB), que se manteve com 16% nas duas pesquisas, reclamou da dificuldade em concorrer com campanhas milionárias, fez um alerta sobre a compra de votos e um convite para seus eleitores.
“Quero pedir que vocês nos ajudem e entrem de coração na campanha, ou corremos o risco de ver o poder do dinheiro, a força da compra de votos vencer mais uma vez. Quero que você, que é nosso eleitor, que acredita nas nossas ideias, na nossa história de vida, na nossa trajetória política, não seja apenas um eleitor, quero pedir que seja um apoiador, um voluntário, e siga com a gente rumo à vitória”, pediu em vídeo publicado nas redes sociais.
O candidato diz que está satisfeito com o apoio e que representa o novo diante do modo tradicional de fazer política. “Nessa reta final, nós sabemos que os políticos tradicionais usam a força do dinheiro para decidir a eleição, principalmente comprando votos. Não vamos permitir que eles nos vençam”, completou.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Procurador Mauro arrecadou R$ 130 mil para a campanha e os recursos vieram totalmente do fundo partidário. Já Nilson Leitão, que já declarou ter arrecadado R$ 3 milhões e atingido o teto da campanha, está na outra ponta da tabela de arrecadação com R$ 2,68 milhões disponíveis para a campanha, de acordo com a declaração do dia 21 deste mês. Os recursos vêm de doação do PSDB e de empresários do agronegócio.
