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Procurador diz que há provas suficientes da distribuição do mensalão

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O Procurador Geral da República, Antonio Fernando de Souza, disse, agora há pouco, na sessão do STF, que está em discussão o recebimento, no Supremo Tribunal Federal, da ação penal contra os 40 acusados de receberem propina para darem apoio ao governo federal. O procurador acrescentou que a sessão não é, neste momento, para discutir a aplicação de penas aos acusados. “Está em discussão a existência de fundamento para dar início a ação penal. A denúncia é para ser discutida e contestada”, declarou.

As provas que constam nos autos, diz Souza, revelam o esquema de repasse de valores que se valia de mecanismos ilícitos. “A farta distribuição de recursos é fato sobejamente provado, seja pela admissão de recebimento dos próprios acusados, seja pelo depoimento de testemunhas ou por provas documentais”, diz.

Entre os 40 denunciados, estão o publicitário Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, o ex-ministro José Dirceu, que também teve mandato de deputado cassado devido ao escândalo, e parlamentares, como o deputado mato-grossense Pedro Henry (PP), que não foi cassado pela Câmara dos Deputados.

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