Começou há pouco a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas, que tomará hoje seus primeiros depoimentos. Os parlamentares escolheram para prestar informações, primeiramente, o procurador da República em Mato Grosso Mário Lúcio Avelar e o delegado da Polícia Federal Tardelli Boaventura. Eles deram inícios às investigações sobre o esquema de fraudes para a compra de ambulância superfaturadas com recursos do Orçamento da União e, na manhã de hoje, falam à comissão na condição de convidados.
A CPI marcou mais um depoimento para esta quarta-feira (5). É o da ex-assessora especial do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, acusada de intermediar, no órgão, o esquema de fraudes que envolvia parlamentares, prefeitos, empresários e funcionários públicos no uso de recursos do Orçamento da União destinados à área da saúde para a compra de ambulâncias com preços superfaturados.
Num primeiro depoimento à Polícia Federal, Maria da Penha identificou 81 parlamentares que teriam participado da fraude, além de empresários como Darci José Vedoin, dono da Planan Indústria Comércio e Representação Ltda, apontado como chefe da quadrilha que comercializava as ambulâncias superfaturadas por meio de um prévio acerto com prefeitos relacionados à licitação.
Também será ouvido nesta quarta o filho de Vedoin, Luiz Antônio Trevisan, proprietário da Santa Maria Comércio e Representações e acusado de também participar da “máfia das ambulâncias”.
Instalada no dia 22 de maio, a CPI Mista tem até o dia 22 de agosto para concluir seus trabalhos.
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Procurador de Mato Grosso começa a depor na CPI dos Sanguessugas
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