André Kresch, diretor da Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União (Secob), do Tribunal de Contas da União (TCU), disse que, até hoje, os projetos de licitação são mal feitos e abrem espaço para alterações contratuais. Tais alterações, observou, servem para aumentar os preços das obras. Se os projetos fossem bem feitos e atualizados, não haveria tais modificações nos contratos. As afirmações foram feitas durante a audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que discute o projeto de lei da Câmara (PLC 32/07) destinado a ampliar o uso do pregão eletrônico nas compras do governo para dar mais transparência às licitações e concorrências públicas. O projeto tem como relator na CAE o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).