O processo do deputado mato-grossense Pedro Henry, no Conselho de Ética, não deve ser encaminhado à mesa diretora da Câmara dos Deputados durante a autoconvocação do Congresso Nacional, em janeiro. O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), reuniu-se, esta tarde, com relatores de processos contra deputados. Izar declarou que sete processos devem ser encaminhados à mesa durante a autoconvocação. Trata-se dos processos que se encontram em fase avançada da investigação, referentes aos deputados João Magno (PT-MG), Pedro Corrêa (PP-PE), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG), Wanderval Santos (PL-SP), João Paulo Cunha (PT-SP) e Josias Gomes (PT-BA).
O processo do deputado mato-grossense, filiado ao PP, não está em fase avançada e ficou fora da lista definida hoje pelo Conselho de Ética. O relator do processo contra Henry é o deputado paulista Orlando Fantazzini (Psol). Ele ainda não concluiu seu relatório onde deve pedir a cassação ou absolvição do mandato de Henry. Conforme Só Notícias já informou, o deputado foi acusado pelo deputado cassado Roberto Jefferson de também estar envolvido no esquema do mensalão, que resultou também na cassação do petista José Dirceu e na renúncia de outros 4 deputados.
Nos dias 10 e 12 janeiro, o conselho retoma a fase de depoimentos.