O ex-presidente do MT Saúde César Zílio, representantes do Ministério Público Estadual, Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), o Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina, Tribunal de Contas do Estado, Auditoria Geral do Estado devem ser os primeiros convidados para prestar esclarecimentos e informações na CPI do MT Saúde, na Assembleia Legislativa. Será apurado a crise no programa de saúde para os servidores estaduais como falta de atendimentos e muitas dívidas com empresas que prestam serviços. As reuniões serão às quartas-feiras e, semana que vem, sai a definição dos primeiros convocados. O objetivo é que, em 180 dias, se investigue a situação administrativa, financeira, contábil e operacional do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado de Mato Grosso.
O deputado Walter Rabello (PSD), presidente da comissão, informou que um procurador, dois auditores da Auditoria Geral do Estado vão auxiliar a CPI. "Queremos que sejam apuradas as responsabilidades, se houve má gestão, desvios, o que houve na realidade. Eu quero resgatar o MT Saúde, precisamos saber se podemos fazer isso", afirmou Rabello, através da assessoria de imprensa.
O relator, Emanuel Pinheiro disse que o "MT Saúde foi criado para ser um benefício para o servidor público, atendendo ao longo desses oitos anos milhares de segurados diretos e seus dependentes, perfazendo uma soma de quase 50 mil pessoas. Esse patrimônio do servidor não pode ser desmantelado, ser destruído sem ter uma devida discussão com todos os servidores e com os setores envolvidos. Essa CPI vai ser um fórum competente para elucidar essas questões e tirar o MT Saúde da UTI, resgatá-lo e devolvê-lo ao seu legítimo dono que é o servidor público do Estado", cobrou