quinta-feira, 19/setembro/2024
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Preso nega envolvimento com empresa acusada de sonegação fiscal em oitiva na CPI

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A Comissão Parlamentar de Inquérito da Renúncia e Sonegação Fiscal ouviu, esta tarde, Paulo Bernardo Campos, atualmente preso na cadeia em Várzea Grande, acusado de homicídio. Apesar de ter o nome registrado como sócio-administrativo de uma empresa ele negou qualquer envolvimento ou com outros sócios. Ele disse aos deputados que atua no ramo da construção civil como pedreiro, além de ajudar o pai em uma horta existente no quintal da casa da família. Alegou que sua renda anterior à prisão era do trabalho com as obras na qual cobrava R$ 120 a diária.

Durante a oitiva, ele declarou que teve seu nome envolvido indevidamente na administração da empresa e tomou conhecimento das acusações somente quando recebeu a notificação da CPI,  no presídio.

O presidente da CPI, deputado José Carlos do Pátio (SD), informou que o nome dele consta no relatório de investigação preliminar da comissão – que atua com o suporte do delegado Luciano Inácio e de advogados. O trabalho da comissão tem também amparo da procuradoria da Assembleia Legislativa.

O deputado Emanuel Pinheiro (PR) destacou que o depoimento de Paulo Bernardo pode caracterizar o uso de laranjas e empresas fantasmas no esquema de sonegação fiscal, em Mato Grosso. A empresa de comércio de grãos é suspeita de sonegar R$ 101 milhões.

O presidente da CPI disse que ainda é prematuro arrolar o depoente como "laranja", embora tudo leva a crer que o investigado teve seu nome envolvido injustamente no esquema. De acordo com Pátio, as investigações seguirão para identificar o que de fato ocorreu.

Em relação à detenção do depoente, este foi preso por homicídio em setembro de 2015, acusado de assassinato, em Várzea Grande. Pátio disse que irá solicitar ao diretor-geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, informações sobre o caso.

A informação é da assessoria.

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