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Presidentes de OAB pedem afastamento do presidente do Senado

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O Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), integrado por 27 dirigentes, defendeu o afastamento imediato do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), alvo de investigação no Conselho de Ética do Senado. O licenciamento urgente do senador foi pedido pelo presidente da Seccional da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, e defendido à unanimidade pelos membros do colégio. “Esperamos que aceite o afastamento em respeito a ética e, acima de tudo, à democracia brasileira”, disse o presidente da OAB de Mato Grosso, Francisco Faiad.

Ao apresentar a proposta, Wadih Damous afirmou que há indícios muito veementes em relação às denúncias que vêm sendo divulgadas em relação ao presidente do Senado e que, de fato, poderão levar a sua cassação. O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, afirmou que o grande complicador que recai sobre a crise envolvendo Renan Calheiros é o fato de o processo no Conselho de Ética sequer ter começado de forma correta, “demonstrando claramente que sua permanência como presidente do Senado está constrangendo os seus pares”.

Faiad destacou que o caso envolvendo o senador Renan Calheiros é emblemático e preocupante já que é o segundo presidente do Senado Federal que enfrenta problemas no campo do comportamento ético e moral. O primeiro foi Jader Barbalho, que foi obrigado a renunciar ao cargo de senador ante a eminência de uma cassação. “Já tivemos oportunidade de nos manifestar sobre esse assunto junto à imprensa de Mato Grosso e reafirmamos nossa convicção de que é necessário que o senador Calheiros deixe o cargo”, frisou.

O presidente da OAB de Mato Grosso, acusou Congresso Nacional de corporativismo. Ele lembrou que “a enxurrada de denúncias atingiu o Congresso como instituição e outros políticos”. Ele observou que as denúncias contra Renan se ampliaram, mas que mesmo assim os colegas de Parlamento resistem em investigá-lo. O principal movimento é para proteger o mandato do senador. “Infelizmente, este ato de corporativismo, este ato de passar a mão na cabeça, este ato de beneficiar antes até da instauração do processo ou o acusado, infelizmente tem causado uma nódoa em todo o Senado da República”, ressaltou Francisco Faiad.

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