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Presidente regional do PR busca convencer Maggi a ficar no partido

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O presidente do PR em Mato Grosso, senador Wellington Fagundes, admitiu a possibilidade de que o senador Blairo Maggi deixe o partido rumo ao PMDB. Embora afirme preferir a permanência do ex-governador na sigla e prometa se empenhar para fazê-lo mudar de ideia, o parlamentar reconhece que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu aos eleitos para cargos majoritários a possibilidade de mudarem de partido sem incorrer no caso de infidelidade partidária, abriu as portas para a saída de Maggi.

“Blairo já tinha me comunicado há muito tempo que gostaria de estar em um grande partido. Agora, com a decisão do STF, ele tem a possibilidade de migrar”, afirma destacando que esta possibilidade é fruto de uma decisão individual.

Fagundes exaltou a experiência de vida de Blairo, um dos homens mais ricos do Brasil e grande interlocutor do agronegócio. “Ainda penso que ele poderia ficar, queria que ele ficasse, mas também acho certo a possibilidade de se abrir caminhos preservando companheiros e as relações políticas. Só posso garantir que continuaremos amigos, companheiros e buscando, de preferência, somar”.

Maggi já havia sido convidado por lideranças do PMDB para mudar de partido. Ele tem mantido, há vários dias, conversas com líderes da sigla, sobretudo com o vice-presidente da República, Michel Temer. Por enquanto, o senador afirma apenas que na próxima semana decidirá o assunto, mas a pessoas próximas, o empresário confessa nutrir simpatia pelo PMDB, um partido mais orgânico, com maior projeção nacional.

Esta, inclusive, não é a primeira vez que o senador ensaia uma ida ao PMDB. Quando estava no extinto PPS, ele chegou a iniciar tratativas, mas foi convencido pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a seguir para o PR. Com a quase certa saída de Blairo, outros integrantes do PR, sobretudo prefeitos, poderão tomar o mesmo caminho. Desde que deixou o PPS, Maggi arregimentou dezenas de líderes do agronegócio, que provavelmente seguirão o mesmo caminho que o escolhido pelo ex-governador.

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