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Presidente nacional do PDT descarta intervenção na sigla em Estado

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Presidente em exercício do PDT nacional, Manoel Dias, descartou a possibilidade de o partido vir a intervir na sigla em Mato Grosso em razão do racha que persiste desde as eleições de 2010. Ele recebeu ontem grupo da legenda, em Brasília, liderado pelo vice-presidente do diretório municipal de Cuiabá, Rodrigo Rodrigues – que está em posição de enfrentamento com o senador Pedro Taques. Dias admite a participação da nacional no processo de renovação do diretório regional, mas aposta no entendimento das correntes do partido no Estado.

“O grupo de Cuiabá veio aqui apenas para conversar sobre as eleições de 2012 e sobre o projeto do partido”, disse ao tentar contornar o clima de insatisfação que paira na sigla na Capital. A renovação da direção estadual do PDT, segundo Dias, deve ocorrer nos próximos dias. O nome de Taques é cotado para assumir o comando da legenda, em substituição ao ex-deputado estadual, Otaviano Pivetta. O presidente nacional disse que o nome do senador é bem visto pelo partido, mas lembrou que o assunto deve passar necessariamente por ampla discussão no PDT de Mato Grosso.

A posição “ímpar” de Taques em relação ao trato com a política tem gerado debates na sigla. As declarações dele têm servido para alimentar grupo rival na legenda. Recentemente, em discurso proferido no Congresso Nacional, o parlamentar marcou sua posição contrária ao valor do salário mínimo, de R$ 545,00 – aprovado como esperava o governo federal. “Eu não sou situação nem oposição. Sou Constituição”, disse o senador se posicionado contrário ao valor do salário mínimo e ao decreto que autoriza a presidente da República definir o valor do salário mínimo a partir de 2012 por decreto.

O PDT, que faz parte da base governista, tem tentado contornar o mal estar junto a presidente Dilma Rousseff (PT) em decorrência de manifestações como a de Taques -que foram somadas a de outros membros da bancada. A prova do contratempo: o partido foi excluído da primeira reunião de líderes aliados com a presidente Dilma -que contou com participação de 15 legendas, ontem, no Palácio do Planalto. Dias tentou atenuar o quadro destacando que o partido agiu no Congresso dentro dos preceitos de “abertura” para votação na matéria.

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