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Presidente interino demite 9 do TRE

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O presidente interino do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Rui Ramos, iniciou a mudança de toda a direção do órgão, começando pela nomeação de um novo diretor-geral. Os quatro secretários e quatro assessores também já foram trocados. As alterações ocorrem diante do afastamento do presidente Evandro Stábile, que se licenciou do cargo por tempo indeterminado porque vem sendo investigado sob suspeita de envolvimento com venda de sentenças na operação Asafe.

As mudanças começaram a ser oficializadas com as respectivas publicações na edição de ontem do Diário Eletrônico da Justiça Eleitoral (DEJE). Os quatro novos secretários, que ocupam cargos de segundo escalação no TRE, terão também liberdade para trocar a partir da semana que vem os 12 coordenadores que ocupam espécie de cargos de terceiro escalão.

Apesar das mudanças, Rui Ramos minimiza o clima de instabilidade causado com as denúncias que envolvem Evandro Stábile e o juiz-membro Eduardo Jacob, também investigado por suposto envolvimento com venda de sentenças. Ele nega ainda qualquer tipo de perseguição contra os servidores que foram indicados por Stábile.

“Como estou na presidência, tenho autonomia para fazer essas mudanças e trabalhar com pessoas que já conheço”, afirmou o novo presidente, durante entrevista coletiva concedida ontem para falar das mudanças decorrentes da Lei Complementar 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa. A maioria dos nomeados já compõe o quadro de servidores efetivos do TRE.

No cargo de diretor-geral do TRE, Rui Ramos nomeou Cristiane Manzano Manoel no lugar de Adenilton Feitosa Valadares. Na Secretaria Judiciária (SJ), Breno Antônio Firugi vai substituir Gumercindo Luiz Fransosi. Na Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), Juliano Antônio Gil Pistorelli substituirá Maria Eliane Haruko Imada. Ailton Lopes e Nilson Fernando Gomes Bezerra, que já ocuparam cargos durante gestões anteriores, retornam para as secretarias de Informática (STI) e Administração e Orçamento (SAO). Cada secretário recebe de R$ 5 a R$ 10 mil.

Apesar de minimizar a troca de cargos, a notícia de mudanças causou um certo alvoroço no TRE porque sugere que Stábile pode demorar meses para voltar ao cargo. A princípio, o afastamento dele e de Jacob duraria apenas 30 dias, quando deveriam ser encerradas as investigações contra ambos no Tribunal. Outra preocupação é com a manutenção do ritmo de trabalho diante de eventuais trocas e a proximidade das eleições de outubro. Rui Ramos descarta qualquer prejuízo para a sociedade. “Isso está fora de qualquer hipótese”.

 

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