O desembargador Paulo da Cunha, eleito o novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para o biênio 2015/2016, afirmou que sua gestão será focada no jurisdicionado e que o Primeiro Grau de jurisdição será fortalecido. Ele afirmou ainda que dará continuidade aos trabalhos da atual administração. Paulo da Cunha agradeceu a Deus e aos membros da Corte que, por maioria, o escolherem para presidir o TJ pelos próximos dois anos.
Paulo da Cunha ressaltou que sua gestão não será marcada por um diferencial. “Até mesmo porque o Poder Judiciário está sendo muito bem gerido. Queremos dar prosseguimento ao que vem sendo realizado, sem prejudicar a continuidade dos projetos”.
Ele fez questão de destacar que é contra parar projetos que são bons para o Judiciário só porque tiveram início em outra administração. “Isso significa gastar mais e nós não podemos nos dar a este luxo. Nós temos que economizar para prestarmos um serviço melhor para o jurisdicionado”, garantiu.
Questionado sobre a redução de gastos, ele disse que a atual administração e as anteriores já vêm procurando diminuir os custos. “Se tiver gordura sobrando, com certeza vamos cortar, mas temos que ter em mente que Mato Grosso está crescendo, expandindo e demandando cada vez mais a presença do Poder Judiciário, tudo isso exige mais investimentos. Vamos investir, porém, calcados na necessidade da população mato-grossense”.
Com relação às áreas em que pretende investir mais, o presidente eleito disse que seguirá o Planejamento Estratégico que está sendo elaborado para os próximos 6 anos e que será levado para apreciação do Tribunal Pleno até o início do mês de dezembro. “O orçamento é curto, então nós temos que eleger prioridades e tentar cumpri-las muito bem, para fazer uma boa prestação jurisdicional”.
A desembargadora Clarice Claudino da Silva, eleita por aclamação a nova vice-presidente do Tribunal de Justiça, garantiu que na gestão que acaba de ser escolhida continuará seu trabalho de fortalecimento da cultura da pacificação social, por meio da introdução das técnicas de mediação e conciliação. “Eu continuo com minha bandeira principal, embora agora com mais atribuições, a partir da posse junto à Vice-Presidência, pois acredito que este é um caminho sem volta para o judiciário”.
Clarice Claudino não escondeu a felicidade de ver magistradas assumindo cargos de direção. “Nós estamos com as mulheres em evidência, duas na direção (vice-presidente e corregedora-geral), uma na direção do TRE e duas na direção da Esmagis (Escola Superior da Magistratura). É a mulher magistrada ocupando os espaços e firmando posições em prol do serviço que nós queremos prestar cada vez melhor”.
A desembargadora disse ainda que está confiante no trabalho que realizará junto ao presidente eleito. “Ele (Paulo da Cunha) é uma pessoa muito tranquila e equilibrada. Eu me coloquei à disposição dos três candidatos para somar, essa é a intenção, fazer o meu papel da melhor forma possível com tranquilidade e com transparência dentro do objetivo maior que é o bem da nossa instituição”.