O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Juvenal Pereira da Silva, se reuniu, hoje, com o diretor geral, Mauro Diogo, e a equipe técnica do tribunal para discutir o planejamento integrado das eleições 2014. Dentre outros assuntos foram discutidos a previsão orçamentária e seu impacto no planejamento estratégico; ações para evitar filas no fechamento do cadastro de eleitores que acontece em maio; as medidas visando a segurança nas eleições; o horário de expediente no ano eleitoral; treinamento de servidores e biometria.
"Queremos fechar o planejamento integrado no máximo um ano antes das eleições, que acontecem no dia 5 de outubro de 2014. Por isso é importante que todas as áreas conversem entre si e estejam dispostas à ajuda mútua. Se um setor recebe maior demanda de trabalho em determinado período do processo eleitoral, ele vai receber maior atenção dos colegas de outras áreas. E assim sucessivamente. O importante é prestar um serviço público de qualidade e garantir um processo eleitoral limpo e seguro para todos", disse o presidente do Tribunal, desembargador Juvenal Pereira.
O planejamento integrado das eleições precisa conter todas as ações previstas para o processo eleitoral, incluindo as centenas de licitações para compra de produtos e serviços; treinamentos de mesários; disponibilização de equipamentos de transmissão de dados via satélite para os locais de votação de difícil acesso; contratação e treinamentos de técnicos de urna e de satélite; deslocamento de pessoal e providências quanto a pagamentos de diárias e de horário extraordinário; assinatura de parcerias com instituições públicas e privadas; manutenção e distribuição das urnas eletrônicas; organização da segurança, dentre outros.
Cada ação deve ser detalhada com muita antecedência, inclusive com as possibilidades de reavaliação do planejamento, em caso de imprevistos. "Precisamos planejar tudo com muito critério, não apenas para garantir o sucesso da eleição, mas também para assegurar a melhor aplicação do dinheiro público", disse o desembargador Juvenal Pereira.