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Presidente do DEM rechaça assédio de Maggi a votos de senadores pela CPMF

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“Eu confio nos dois senadores. Eles tomaram a decisão e participaram da orientação definida para fechar questão”. A afirmação foi feita pelo presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), ao falar sobre a possibilidade dos senadores Jonas Pinheiro e Jaime Campos votarem a favor da progração da Contribuição Provisódio sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ele rechaçou o assédio que vem sendo feito pelo governador Blairo Maggi sobre os dois democratas.

Em Brasília, os votos de Jaime Campos e Jonas Pinheiro são classificados como duvidosos. A imprensa acredita que os dois senadores querem tentar um meio de “furar” a orientação do comando da legenda para atender aos apelos de Maggi, que vem barganhando a renegociação da dívida do Estado. O governador Maggi já recebeu o “sinal verde” do Planalto. Na sexta-feira, Campos divulgou uma nota garantindo que continua contrário a prorrogação da CPMF.

O senador mato-grossense reconhece que os R$ 40 bilhões recolhidos pela CPMF farão falta para a União, mas faltou diálogo com a oposição para aprovar a medida. “Em momento algum houve avanço nas negociações, o governo não foi transparente e nem demonstrou interesse de apresentar um plano de aplicação para estes recursos”, advertiu.

Rodrigo Maia, ao ser informado sobre a intenção dos senadores de Mato Grosso desconversou. Ele também evitou falar que o partido pretende punir os eventuais infiéis da bancada que votarem a favor da CPMF. Segundo ele, a alternativa não é considerada porque os 14 senadores da bancada votarão unidos.

“Não considero a hipótese de punição ou castigo simplesmente porque houve uma decisão coletiva tanto dos senadores quanto dos dos deputados de votarem contra a CPMF”, afirmou Maia. “Não houve uma imposição.”

Pelo estatuto interno do DEM, quando o partido fecha questão em torno de um tema, o parlamentar que desobedecer deve ser punido. A pena pode ser desde uma simples advertência até a expulsão da legenda.

Na quinta-feira, o DEM faz reunião da executiva nacional. Antes, na quarta-feira haverá convenção nacional da legenda. Mas Maia adiantou que não há intenção de reunir o partido na segunda ou terça-feira — quando o governo pretende votar a CPMF no plenário do Senado.

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