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Presidente diz que DEM pode ‘dividir’ apoio para 3 candidatos ao Senado em Mato Grosso

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

O Democratas espera se reunir com o governador Mauro Mendes e a cúpula do partido e definir os rumos que a sigla tomará na eleição suplementar para o Senado, marcada para 15 de novembro juntamente com as eleições municipais. Mauro, que ficou hospitalizado em São Paulo tratando pneumonia e teve alta domingo. Por enquanto, segundo o presidente estadual do partido, Fábio Garcia, não tem nada definido e existem quatro possibilidades a serem analisadas.

Uma das mais divulgadas é o apoio do partido à candidatura do ex-prefeito de Sinop e ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB). Na semana passada, o tucano obteve apoio do senador Jayme Campos, o deputado Dilmar Dal Bosco e com o ex-governador Júlio Campos e, conforme Só Notícias informou, Júlio confirmou que abriu mão da candidatura para ser primeiro suplente na chapa de Leitão.

O problema é que a decisão não é unânime do partido e a ala ligada ao governador tem outras duas opções. Uma delas, que chegou a ser defendida publicamente por Mauro Mendes, é o apoio ao senador interino Carlos Fávaro (PSD), que compôs a aliança que deu a vitória ao governador na eleição de 2018. Mendes prega coerência para consignar o apoio a Fávaro. Uma forma de atrair o DEM, confirmou Fábio Garcia ao Só Notícias, é o convite que Fávaro fez a Júlio para ser o primeiro suplente da chapa e tirá-lo da composição com Leitão.

A terceira via a ser discutida na reunião de cúpula é o apoio à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que semana passada reafirmou a intenção de concorrer ao cargo. Amigo pessoal de Mauro Mendes e um vice ativo na administração, o apoio a Pivetta precisa ser avaliado pelo DEM também porque outros partidos da base de sustentação do governo na Assembleia Legislativa, como o MDB, devem caminhar com o PDT.

De acordo com Fábio Garcia, também não está descartada a possibilidade de o partido liberar seus membros para apoiarem as candidaturas que preferirem. Assim, o partido não se envolve diretamente e evita desgastes para o governo. “As possibilidades que eu vejo são as de apoio ao Fávaro, apoio ao Pivetta e esta conversa que houve com o Jayme Campos, que é senador do DEM, com o Júlio e que será analisada pelo Democratas”, resumiu Garcia, ao Só Notícias.

A eleição suplementar ao Senado é para preencher a cadeira que ficou vaga com a cassação da ex-juíza Selma Arruda (Podemos), condenada pelo TSE à perda do mandato e à inelegibilidade por oito anos após a corte entender que ela praticou caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018, quando foi a mais votada para o cargo.Inicialmente a votação deveria ter sido realizada no dia 26 de abril, mas foi adiada em função da pandemia do novo Coronavírus.

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