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Presidente de CPI Sanguessuga defende afastamento de Jonas

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O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), defendeu hoje o afastamento do deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB) e do senador Jonas Pinheiro (PFL-MT) da comissão. “Já que os nomes se tornaram públicos entendo que eles devem se afastar [da CPI]”, disse.

Gadelha e a mulher de Jonas Pinheiro, a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT), teriam recebido dinheiro da quadrilha para apresentar emendas ao Orçamento da União destinada à compra de ambulâncias.

Biscaia confirmou que nos documentos em poder da CPI, os dois deputados são citados. Ele não quis especificar, no entanto, se a acusação contra os parlamentares partiu do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, um dos donos da Planam, no depoimento que prestou à Justiça de Mato Grosso, ou em conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga.

O presidente da CPI ressaltou que o fato de terem sido citados não significa que os dois deputados realmente participaram do esquema. “A participação deles está sendo investigada, mas a presença deles na CPI se tornou incompatível”, disse.

O sub-relator de sistematização e controle da CPI, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), também defendeu o afastamento de Gadelha e Jonas Pinheiro da comissão.

“Se houver o envolvimento de algum parlamentar no esquema de corrupção esse parlamentar deveria se declarar impedido de participar dos trabalhos”, disse.

Apesar da pressão do comando da CPI dos Sanguessugas, líderes do PFL e PSB afirmaram hoje que não irão afastar da comissão os dois parlamentares acusados de integrar a máfia das ambulâncias. O deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB) e o senador Jonas Pinheiro (PFL-MT), membros da CPI, tiveram seus nomes envolvidos com o esquema.

Conforme parlamentares que tiveram acesso aos documentos da investigação, Gadelha e a mulher do senador Jonas Pinheiro, a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT), teriam recebido dinheiro da quadrilha para apresentar emendas ao Orçamento destinada à compra de ambulâncias.

O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que Jonas Pinheiro tem “toda fé do partido” e que não irá substituí-lo da CPI até que as denúncias sejam comprovadas. “Ele não será afastado, o partido confia no discernimento dele. Agora, se ocorrer culpa, aí vamos tomar as nossas providências”, disse.

Alexandre Cardoso (RJ), líder do PSB na Câmara, também disse que não irá substituir o deputado Marcondes Gadelha.

Segundo ele, Gadelha terá a oportunidade de se explicar na própria CPI. Depois que a denúncia veio à tona, Gadelha procurou o líder para explicar que não teve participação na quadrilha e que já mandou levantar todas as suas emendas nos últimos cinco anos para comprovar isso.

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