O presidente da concessionária Nova Rota Oeste, Luciano Uchoa, disse, neste sábado, quando o governador Mauro Mendes lançou a duplicação de 86 km da 163 de Posto Gil a Nova Mutum que este momento era um sonho antigo e adormecido, que hoje passa a ser uma realidade. “Passamos 7 anos esperando a retomada desses investimentos para que a duplicação voltasse a acontecer na BR-163. Agora, com esse passo dado, vamos direcionar nossos esforços para atender ao pedido do governador para reduzir o prazo total de obras, previsto em contrato”, diase Uchoa.
Nesta primeira frente, a partir de Diamantino (km 507), serão investidos cerca de R$ 618 milhões. O valor faz parte dos R$ 1,6 bilhão aportado pelo governo de Mato Grosso, por meio da MT Par, na troca de controle acionária concretizada em 4 de maio passado. A retomada da duplicação faz parte dos compromissos existentes no Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária, ferramenta que tornou possível que a MT Par assumisse a Nova Rota do Oeste.
Mauro Mendes relembrou todo o processo percorrido para que as obras voltassem a acontecer na BR-163 e frisou o comprometimento do diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, e a qualidade técnica das discussões. “Todo o processo interno foi feito de forma silenciosa pelo receio que tínhamos de não dar certo a negociação. Confesso que eu acreditava ser muito difícil que os nossos pedidos fossem atendidos pela ANTT e pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Mas deu certo e só tenho a agradecer ao Rafael Vitalle pela disposição em resolver”, citou Mauro Mendes.
Conforme Só Notícias já informou, a duplicação dos 86 quilômetros da BR-163 – do Posto Gil (Diamantino) a Nova Mutum – é a primeira frente de ampliação de capacidade deste escopo de atividades e deve ser concluída em até 24 meses. 36 km devem ser feitos em até 1 ano (junho do ano que vem).
Os serviços iniciam à margem da pista sentido norte a partir do km 507, Posto Gil, em Diamantino até o km 593,6, em Nova Mutum. A previsão é que no primeiro ano de obras sejam concluídos 36 quilômetros de pista nova, acostamento, canteiro central, sinalização horizontal e vertical, além da recuperação da via antiga. Neste período também deve ser concluído um retorno em desnível.
Ano que vem está prevista a conclusão dos serviços até Mutum, construção de duas pontes (uma sobre o rio Arino e outra sobre um afluente) e mais dois diamantes (obra de arte relacionada a contornos e retornos) no km 572 e no km 592, em Nova Mutum.
A retomada da duplicação reflete na economia de Mato Grosso, uma vez que movimentará o mercado de trabalho e o valor do frete rodoviário. Durante as obras deste segmento serão empregadas cerca de 530 pessoas e utilizadas mais de 220 máquinas.
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