O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os motivos que impedem a abertura do Hospital Municipal de Sinop será apresentado na sessão de hoje da Câmara. A confirmação foi feita pelo presidente da Comissão, Gilson de Oliveira (PP), em entrevista ao Só Notícias. Segundo ele, o relatório final já está pronto e passou por revisão, na sexta-feira (18), com a participação participação dele, da relatora Zuleica Mendes (PMDB), dos membros Hedvaldo Costa (PSDB), Leozenir Severo (PR) e Jonas de Lima (PMDB), além do presidente da câmara, Remídio Kuntz (PP), e do líder do prefeito, Mauro Garcia (PMDB).
A previsão era que o documento fosse lido na sessão do dia 14. No entanto, com a ausência de dois parlamentares membros da comissão isso não foi possível. Zuleica e Francisco Júnior (PSDB) estavam com problemas de saúde e não puderam participar da sessão. Porém, Gilson explicou que o relatório será apresentado na sessão de segunda de qualquer forma, já que os prazos regimentais estão esgotados.
Após este trâmite regimental, o documento será encaminhado para Ministério Público Estadual, Justiça, Secretaria de Estado de Saúde, além da prefeitura. Com base nestas informações levantadas pelos vereadores, estes órgãos poderão se utilizar para ações futuras sobre a unidade médica. Além do relatório, serão disponibilizados cópias das entrevistas realizadas pelos parlamentares sinopenses.
De acordo com a assessoria da câmara, o relatório foi feito com base nos depoimentos das pessoas que foram requeridas pela CPI, sendo ouvidos em Sinop o engenheiro da prefeitura, Ítalo Guzzo Neto, o secretário municipal de Saúde, Alberto Kinoshita, e o diretor do Pronto Atendimento (PA), Gerson Danzer. Em Cuiabá, o superintendente de Estado da Vigilância Sanitária, Oberdam Coutinho, a arquiteta da Vigilância Sanitária, Paula Albuquerque, o coordenador da Vigilância, Fábio José, o técnico de inspeção da Vigilância, Cezar Mattos, e o engenheiro da Geosolo (empresa que fez a obra), Naoto Otami.
Conforme Só Notícias já informou, a comissão investiga os motivos pelos quais o hospital, cuja estrutura física está pronta desde 2008 (último ano da gestão do ex-prefeito Nilson Leitão) ainda não entrou em funcionamento. Fazem parte da comissão Gilson, Zuleica, Leozenir, Jonas, Hedvaldo e Francisco. Fernando Assunção (PSDB) foi quem propôs a comissão.
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