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Presidente da CPI Bingos diz que Assembléia fez ‘operações clandestinas’com Arcanjo

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O presidente da CPI dos Bingos no Congresso Nacional, senador Romeu Tuma (SP) disse, agora há pouco, no encerramento do depoimento do empresário João Arcanjo Ribeiro, apontado como chefe do crime organizado no Estado, que a Assembléia Legislativa de Mato Grosso fez “operações clandestinas” ao trocar cheques da Assembléia nas factorings de Arcanjo. As operações foram feitas quando os deputados Humberto Bosaipo e José Riva eram, respectivamente, presidente e primeiro secretário.
A CPI tomou o depoimento de Arcanjo que voltou a afirmar que a Assembléia trocou cheques em suas factorings. O montante não foi revelado.

•Veja fotos do depoimento de Arcanjo clicando aqui

Nem todos os cheques emitidos pela Assembléia foram trocados em bancos.
Tuma defendeu quebra de sigilos bancários dos envolvidos e afirmou que a Assembléia não poderia ter feito tais operações. De acordo com o presidente da CPI, a quebra de sigilo levará desvendar muitas suspeitas e avançar nas investigações.
Ele sugere que o Ministério Público faça uma nova investigação.

Há poucos dias, em entrevista coletiva. Arcanjo confirmou a troca de cheques da Assembléia em sua factoring e afirmou que teria cerca de R$ 15 milhões para receber. Seu advogado calcula que, com juros, a dívida chegaria a R$ 40 milhões. O deputado José Riva nega a dívida e chamou Arcanjo de mentiroso.

Hoje, em, Cuiabá, o objetivo da CPI dos Bingos no depoimento com Arcanjo foi saber de ele está envolvido com bingos e se teria envolvimento com empresário de transportes coletivos de Santo André na morte do ex-prefeito Celso Danbiel (PT). O ‘comendador’ negou que tivesse casas de bingos, ser sócio de empresa de transportes de ônibus do principal acusado do envolvimento no assassinato do prefeito. O senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse estar satisfeito com o resultado da reunião, mas afirmou que pedirá mais informações à Polícia Federal sobre as investigações que vêm sendo feitas sobre Arcanjo, que durante a audiência negou todas as acusações que pesam contra ele.

O senador Antero Paes de Barros (PSDB) também participou da sessão, realizada no comando geral da PM, e fez alguns questionamentos a Arcanjo. Mas João Arcanjo Ribeiro não repetiu, o que disse em entrevista coletiva há poucos dias, em Cuiabá, que o senador teria pedido empréstimo para campanha em 2002. Ha investigações sobre supostos financiamentos de campanha por parte de Arcanjo para diversos políticos em Mato Grosso.

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