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Presidente da Câmara dos Deputados defende em Cuiabá financiamento privado de campanha

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), defendeu, em Cuiabá, durante sessão itinerante, o financiamento privado de campanha e o fortalecimento dos partidos e manifestou-se contrário à candidatura avulsa, além de garantir que o projeto da reforma política seja colocado em pauta ainda em maio. Ele se manifestou ainda contrário à realização da Constituinte para o debate da reforma política.

Além de se posicionar sobre a questão da reforma, Cunha disse que se dará por satisfeito em seu mandato como presidente da Câmara se garantir que as mudanças na proposta eleitoral sejam válidas para eleições de 2016, além de ter o projeto do pacto federativo pronto para votação ainda este ano.

Cunha ainda garantiu apoio para bancada de Mato Grosso para derrubada do veto da presidente Dilma Roussef (PT) à emenda que previa a liberação dos recursos referente ao Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX).

A liberação de R$ 400 milhões estava no orçamento da União de maneira impositiva. O recurso era para ter sido repassado no fim do ano passado, fato que não ocorreu ainda.

O presidente da Câmara foi questionado ainda sobre o projeto que regulamenta a terceirização e defendeu que o debate seja continuado no Senado e ainda desafiou os insatisfeitos a comprovar qualquer desrespeito à Constituição Federal ou à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Ele defendeu a proposta, que segue para o Senado para votação.

Além de participar de uma sessão especial para discutir a reforma política e o pacto federativo, Cunha visitou o Hospital do Câncer e defendeu aprovação de verbas provenientes de emendas parlamentares para área da saúde. Ele também saiu em defesa do projeto de lei que possibilita o afastamento remunerado de pais que acompanham os filhos com doenças graves.

Cunha já visitou outros estados e pretende levar as propostas discutidas nestas visitas para a Câmara para que os projetos atendam também a vontade da maior parte da população.

Ele ressalta que a dificuldade na aprovação da reforma política é a falta de consenso, já que cada deputado possui um pensamento sobre as mudanças, porém, é preciso enfrentar e colocar em debate no Congresso. Esta foi uma de suas bandeiras durante a disputa pela Presidência da Câmara e por isso pretende garantir a votação ainda em maio.

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