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Presidente da Câmara deve decidir em 72 horas se renunciará

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O deputado João Caldas (PL-AL) disse que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), vai tomar uma decisão em 72 horas. “Só tem duas hipóteses agora: renunciar à presidência e defender o mandato ou renunciar a tudo”, disse Caldas após reunião com Severino em sua residência oficial.
     
Segundo o deputado, Severino não quer se afastar do mandato de deputado para enfrentar as acusações. No entanto, segundo João Caldas, essa decisão não tem apoio do partido nem dos familiares do presidente da Câmara. A licença por doença já teria sido descartada.
     
Em sua defesa, Severino pretende usar a tese de agiotagem para explicar o cheque nominal de R$ 7,5 mil à sua secretária, Gabriela Kênia Martins, apresentado hoje pelo empresário Sebastião Buani, dono do restaurante Fiorella, à Polícia federal.
     
O cheque, de 30 de julho de 2002, é a prova de que Severino recebeu propina do empresário em troca da prorrogação da concessão do restaurante de Buani na Câmara. Buani disse que entregou o documento pessoalmente a Severino, no próprio restaurante, quando ele era primeiro-secretário da Casa.
     
João Caldas apresentou uma nova versão sobre o cheque apresentado por Buani. “Severino está indignado com essa nova situação. O cheque é referente a uma conta de campanha de filho dele, já falecido. Foi um dinheiro emprestado a juros, que estão comprovados no verso do cheque”, disse ele, referindo-se a uma anotação de R$ 690 que estaria no cheque.
     
O deutado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que também se encontrou com Severino em sua residência na manhã de hoje, disse que “na renúncia, não há sócios. Essa é uma decisão que ele deve tomar sozinho”.
     

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