O presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Jânio Calistro (PMDB), mesmo sendo um dos que votaram favoravelmente ao pedido de afastamento da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Camos (DEM), por improbidade administrativa, na semana passada, disse que vai pedir a realização de um exame grafotécnico para comprovar a veracidade ou não da assinatura que consta no documento apresentado por 13 parlamentares na semana passada.
A assinatura seria supostamente do bispo Oneir Brito de Campos, porém, ele nega ter protocolado tal documento e isso levanta a suspeita de que vereadores tenham forjado o documento, utilizando seu nome de forma fraudulenta. Calistro disse que não recebeu o documento em mãos e sim via Protocolo Geral da Câmara e por isso deverá pedir a realização do exame para saber de quem é a assinatura no documento-denúncia contra a prefeita.
Oneir Brito de Campos representou contra os 13 vereadores que votaram favoravelmente pelo afastamento de Lucimar no Grupo de Atuação Especial contra Crime Organizado (Gaeco). Em seu relato, o bispo afirmou que tomou conhecimento da utilização do seu nome e assinatura pela imprensa e quer esclarecimentos sobre o assunto.
Votaram favoráveis ao afastamento da prefeita os vereadores Jânio Calistro, Miguel Baracat, Valdir Bento, Mirian Pinheiro, Fábio Saad, Kalil Baracat, Joaquim da Alameda, Pedrinho, Ivan do PT, Maninho de Barros, Wanderley Cerqueira, Leonardo Mayer e Moacir Barbosa. Este último é suplente e votou no lugar do vereador Hilton Gusmão (Pros), que foi afastado no meio da sessão, sob acusação de que seu filho teria sido contratado pela gestão de Lucimar com diploma falso de dentista.