O neurocirurgião Joubert de Almeida esclareceu que o presidente da Câmara, Gerson Bicego, falecido hoje de madrugada, já apresentava complicações cardíacas prévias, com problemas nas válvulas, estruturas que controlam o fluxo de sangue no coração. “Ele tinha operado há aproximadamente três anos, então infelizmente, o professor Gerson já tinha esses problemas de saúde que o deixaram muito fragilizado e o óbito infelizmente veio”, explicou o médico, em entrevista coletiva.
Bicego estava internado desde a última quinta-feira à tarde, quando passou mal em sua residência e foi internado às pressas. “Ele teve um AVC grave e, nisso, ele necessitou ser entubado e começou a apresentar complicações clínicas como hipotensão, a pressão arterial muito baixa, precisando de medicações para manter a pressão nos níveis corretos. Chegou a doses altíssimas dessas medicações e, mesmo assim, continuou não respondendo”, informou.
O último boletim médico, divulgado ontem à noite, informava que Bicego apresentava inchaço e hemorragia cerebral, necessitando de cirurgia, que não pode ser feita devido a seu quadro cardíaco instável. “Ele teve um processo que chama acidose metabólica, que é grave, e a que ele que ele teve foi gravíssima, realizou horas e horas de sessões de hemodiálise para tentar corrigir esse problema sem sucesso, ou seja, houve falhas de múltiplos sistemas no cérebro, parte cardíaca da pressão, parte de acidose metabólica”, completou. O médico explicou que as complicações clínicas continuaram “evoluindo ao longo da noite e da madrugada”, o levando a óbito por volta das 5h.
Bicego tinha 54 anos, estava no segundo mandato de vereador (o primeiro foi de 2012 a 2016), foi vice-prefeito por dois mandatos consecutivos (2017 a 2024) e, atualmente, era presidente da câmara municipal. Seu velório está marcado para 12h deste sábado, no Clube Sorriso, e o sepultamento, para amanhã, às 8h, no Cemitério Municipal.
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