O presidente da Câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB) afirmou que houve superfaturamento na obra de reforma do prédio, mas disse ser necessário ainda apurar, o destino final deste valor. “O papel da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é descobrir se foi o vereador Deucimar Silva (PP), a prefeitura ou a empresa contratada”.
Silva foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) a devolver mais de R$ 1,1 milhão aos cofres públicos. Os valores são referentes a um suposto superfaturamento nas obras do Palácio Moreira Cabral, sede do legislativo cuiabano. O vereador, então presidente da Casa, responsabilizou a Agência Municipal de Habitação pelo sobrepreço.
Pinheiro destacou que teve uma reunião com o presidente da CPI que investiga as supostas irregularidades, Edivá Alves (PSD). No encontro, recebeu a informação de que uma perícia no prédio foi solicitada para duas instituições, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).