O presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), demonstrou não ter pressa para a instalar a CPI do Gás de Cozinha, cuja abertura já contaria como respaldo em assinatura de 16 parlamentares. “Quando chegar na Presidência a gente vai fazer a checagem das assinaturas, encaminhar para a secretaria Legislativa e levar ao plenário para votação. A CPI pode ser para o ano que vem, temos até o final da legislatura, tem tempo”, afirmou.
O deputado Gilberto Cattani (PSL) articula a criação da CPI para apurar os motivos para o alto preço do gás de cozinha em Mato Grosso, mencionando possível monopólio da venda do produto no Estado. “Mas não tendo [todas as assinaturas], não vou abrir uma nova CPI sem o encerramento das demais”, disse. “Se tiver 16 assinaturas, vamos analisar o objetivo da CPI, a propositura, os elementos para proposta”, completou.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, afirmou que a abertura da CPI do Gás de Cozinha pode acabar apontando formas de reduzir o preço do produto em Mato Grosso, informa o Midia News. Ele reforçou, porém, que a culpa pelo alto preço – que em alguns municípios do interior chega a R$ 130 por botijão – não deve recair sobre o Executivo. César afirmou que o ICMS do Governo é o mais baixo do País e que a diferença de preço entre o gás do Estado para o de outros acontece por questões de logística e em razão da margem de lucro praticada pelas empresas.