sexta-feira, 20/setembro/2024
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Prefeitura no Médio Norte é vítima de tentativa de fraudes e evita prejuízo de meio milhão

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A secretaria municipal de Finanças identificou, nos últimos dias, várias tentativas de fraude em uma das contas da prefeitura de Diamantino (região Médio Norte). Os casos já foram registrados na Polícia Civil, que conduz a investigação. Foram 11 cheques falsificados somando, no total, mais de R$ 500 mil. Os cheques foram depositados em contas de pessoas físicas em outros estados, como São Paulo e Paraná. A quadrilha que tentou a fraude não conseguiu retirar nenhum valor.

Como procedimento de segurança, as contas da prefeitura são checadas diariamente pela Tesouraria. Os servidores verificaram no extrato de uma das contas, a programação de pagamento de cheques que sequer haviam sido emitidos. O Banco do Brasil foi acionado e bloqueou a compensação dos cheques.

As cópias das ordens de pagamento (cheques) foram enviadas à prefeitura e descobriu-se que as fraudes eram grosseiras, já que os cheques emitidos ilegalmente são muito diferentes dos cheques emitidos pela prefeitura.

“No dia 5 de abril, ao fazer a conferência diária, nosso tesoureiro se deparou com uma situação que chamou muito a atenção: um cheque de alto valor que seria descontado na conta do município. Automaticamente, ele tomou as providências. Ligou para o banco e pediu que a compensação daquele cheque fosse suspensa. Posteriormente, apareceram outros cheques. No total, 11, todos com altos valores. Nosso tesoureiro, junto com o Departamento Jurídico, foi conversar com o gerente de contas do município. Foram suspensas todas as compensações, e fizemos o boletim de ocorrência para que a Polícia Civil tome todas as providências legais cabíveis”, explicou o secretário de finanças, José Claudinei Espinola.

Os cheques emitidos pela prefeitura são impressos em uma impressora especial. Além disso, levam os carimbos e assinaturas do prefeito Eduardo Capistrano e do tesoureiro Claudimar da Luz. Já os cheques fraudados foram escritos à mão e foram assinados “de qualquer jeito”. “Temos procedimentos padrão de segurança. O cheque é feito em uma impressora térmica. São duas assinaturas, com dois carimbos, ou seja, procedimento de segurança padrão de ente público”.

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