Com um déficit mensal da ordem de R$ 5 milhões, o prefeito interino de Várzea Grande, João Madureira (PSC) que assumiu na condição de presidente da Câmara Municipal que afastou o titular, Murilo Domingos (PR), pediu mais do que apoio estrutural ao governador Silval Barbosa (PMDB) na audiência realizada na última sexta-feira (18).
Madureira apresentou os números contábeis e as preocupações, e garantiu que as medidas saneadoras que está adotando permitirão uma economia direta de R$ 2 milhões e outros R$ 1,5 milhões indiretamente, ou seja, o corte de contratos temporários, o fim de cargos comissionados são despesas que tem impacto direto que são os próprios salários e os indiretos que são os impostos pagos pelos trabalhadores e pelo empregador.
Pela regra da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) os entes públicos são impedidos de repassar recursos para despesas de custeio da máquina administrativa. A quase totalidade dos convênios assinados são para execução de obras ou ações e nada relativo a manutenção da máquina administrativa como pagamento de salários. Mesmo passando por dificuldades financeiras, Várzea Grande, nos últimos anos não teve atrasos de salários que estavam sendo quitados com regularidade.
A ajuda do governo do Estado será de forma indireta, e principalmente para atender as áreas essenciais como saúde, educação e possivelmente segurança pública, já que o município tem a Guarda Municipal que reflete na falta de condição de atuação a crise porque passa a administração municipal do segundo maior município de Mato Grosso.