O secretário de Administração, Estevam Húngaro Calvo, informou, há pouco, que a prefeitura se responsabilizará pelo pagamento dos salários atrasados de 1.006 servidores da área da saúde, após problemas com a antiga empresa terceirizada responsável pelo setor. “Desde o primeiro instante a prefeitura quis segurar os valores (que seriam destinados para a empresa) para que o dinheiro chegasse até os trabalhadores e este processo estava demorando muito entre a empresa pagar e comprovar que o dinheiro estava chegando ao trabalhador.”
“Diante desses fatos, tomamos a iniciativa de buscar a Justiça do Trabalho e repactuar um acordo, o que ficou estabelecido, 1.006 trabalhadores fizeram acordo através do sindicato com a empresa, estes acordos estaremos recepcionando e ao invés de passar o dinheiro para empresa, vai pagar diretamente aos trabalhadores para que não ocorra mais esse problema de que pagou ou não pagou”, explicou o secretário.
Os servidores deverão apresentar os recibos de pagamento para que a administração faça os pagamentos de acordo. “A maioria desses recibos nesse trâmite a gente já tinha. Então, nós vamos tentar agilizar ao máximo. Quem a gente já tiver o comprovante de pagamento aqui, vamos liberar. Aquele que não tiver comprovante de pagamento, nós estaremos fazendo a notação das contas bancárias e pagando essas pessoas”, detalhou.
“Temos um prazo de até 15 dias, mas nós queremos resolver o mais rápido possível. Eu acredito que, se a gente não tiver contratempos, dentro de cinco dias a gente resolve (pagamentos) de todo mundo. Por exemplo, hoje, nós estaríamos atendendo a secretaria de Obras, são aproximadamente 80 trabalhadores, quero resolver desses 80 ainda hoje e já liberar para a contabilidade poder pagar. Até amanhã, provavelmente, essas pessoas já receberão seus salários.”
Conforme Só Notícias já informou, no final do mês passado, a prefeitura informou que não renovaria o contrato com a antiga empresa terceirizada responsável pelos servidores que trabalham na área de saúde. Segundo Estevam, além de reuniões durante a semana, diversos trabalhadores foram ouvidos e “realmente a insatisfação de quem recebe por eles é total.”
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