PUBLICIDADE

Prefeitura de Cuiabá vira ré em ação sobre verba indenizatória

PUBLICIDADE

A Prefeitura de Cuiabá e os vereadores Faissal Calil (PSB) e Clovito Hugueney (PTB) tornaram-se réus na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra a câmara e seu presidente, João Emanuel Moreira Lima (PSD), questionando a legalidade do valor da verba indenizatória paga aos parlamentares da Capital.

Pedido do próprio MPE protocolado na Vara Especial de Ação Civil Pública e Ação Popular para a inclusão dos vereadores e do Município foi acatado pelo juiz Luis Aparecido Bertolucci Junior, que mandou intimá-los para prestar esclarecimentos.

Faissal e Clovito foram os únicos vereadores que não ingressaram na ação proposta no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que pediu a inclusão dos parlamentares como litisconsortes passivos necessários.

Já a Prefeitura foi inclusa por ser quem repassa o duodécimo, ou seja, o orçamento da Câmara, que é utilizado para o pagamento da Verba Indenizatória. O pedido do MPE foi protocolado depois do início do julgamento do mérito do Agravo de Instrumento, cuja decisão liminar resultou na redução do benefício de R$ 25 mil para menos de R$ 2 mil mensais. Ao iniciar o julgamento, há cerca de um mês, a relatora, desembargadora Maria Erotides Kneip, votou pela rejeição da preliminar que pedia a inclusão dos 23 vereadores como litisconsortes.

Apesar de, em tese, ser beneficiado caso os demais desembargadores acompanhem o voto da relatora, uma vez que as alegações propostas pela defesa dos parlamentares não poderão ser consideradas no julgamento da ação, o MPE pediu a inclusão dos litisconsortes a fim de evitar uma possível nulidade.

Conforme o artigo 47 do Código de Processo Civil, há litisconsórcio necessário quando o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes. De acordo com o procurador- geral do Município, Rogério Gallo, a Prefeitura ainda não foi intimada da decisão. Ele aguarda a notificação para estudar as medidas necessárias, mas a princípio, pondera que o pagamento da verba indenizatória é um ato orçamentário e administrativo exclusivo da Câmara.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sinop: obra do hospital municipal está 89% executada, diz empresa

A empresa de engenharia responsável pela construção confirmou, ao...

Projeto do voto impresso nas eleições avança na Câmara; 4 deputados de MT favoráveis

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou...

Ministro anuncia R$ 140 milhões para a agricultura familiar em Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fará...
PUBLICIDADE