A prefeitura de Barra do Garças se manifestou, há pouco, sobre a operação a operação Caliandra, desencadeada esta manhã, com objetivo de apurar irregularidades na aplicação de recursos públicos federais, expondo que as investigações dos fotos “se deram antes do início da atual administração. Os contratos investigados foram celebrados nos anos de 2019 e 2020 e estão sendo apurados por apresentarem indícios de fraude em licitação, beneficiando empresas que não tinham condições de executar a obra. Uma das empresas contratadas não tinha como atividade fim o serviço de engenharia, mas de Floricultura (o que levou ao nome da Operação); e a outra empresa possuía endereço sem movimentação comercial, pois se tratava de uma residência, tratando-se de uma empresa fantasma”, expõe a prefeitura.
“A atual administração não tem participação nos atos investigados, que foram praticados antes do início da gestão. A decisão que autorizou as buscas foi expedida pela juíza federal, Danila Gonçalves de Almeida, e deixa claro que os atos investigados foram praticados durante a administração do então prefeito Roberto Ângelo de Farias, que teve seu nome citado na fundamentação da decisão”. “Em 2022, a atual administração identificou indícios de irregularidades contratuais envolvendo as obras de revitalização da Orla do Rio Garças e do Porto do Baé e de imediato solicitou junto às empresas citadas a rescisão do contrato. É de interesse da administração municipal que os fatos sejam plenamente esclarecidos e os responsáveis pelas irregularidades sejam devidamente responsabilizados, contribuindo assim para a manutenção da ordem pública e da confiança da população em nossas instituições públicas”, esclarece a atual administração.
Conforme Só Notícias já informou, foram cumpridos pelos policiais federais 38 mandados de buscas e apreensões e dois mandados de prisão, expedidos pela Justiça Federal. A PF informou que “foram identificados indícios de irregularidades na aplicação dos recursos destinados à revitalização da Orla do Rio Garças e da Praça Domingos Mariano – BEIRA RIO, bem como à revitalização e ampliação do Porto do Baé. O esquema de corrupção teria atuação desde a elaboração dos projetos, a realização das licitações e execução das referidas obras”.